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PIX: O QUE É E COMO FUNCIONA O NOVO SISTEMA DE PAGAMENTO INSTANTÂNEO

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PIX: O QUE É E COMO FUNCIONA O NOVO SISTEMA DE PAGAMENTO INSTANTÂNEO

Em um mês e meio o sistema bancário brasileiro deve passar por uma revolução com a chegada do Pix, o meio de pagamento instantâneo do Banco Central, que começa a funcionar no dia 16 de novembro.

O novo sistema será mais rápido e prático que as transações feitas por DOC, TED ou boleto bancário e deve transformar o modo como o consumidor paga contas, transfere valores e faz compras, dispensando o uso de cédulas e de cartões. Tudo será feito pelo smartphone.

Instituições financeiras e de pagamento com mais de 500 mil contas, que incluem os principais bancos do País, serão obrigadas a oferecer a opção a seus clientes – os sistemas hoje em vigor, como o cheque e os pagamentos com cartões de débito, continuarão existindo.

Modelos equivalentes já funcionam em outros 50 países, como China, Índia e Reino Unido.

O QUE É O PIX

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central. O novo sistema permite que a operação seja feita em qualquer horário e com mais rapidez.

O Pix não é um aplicativo, mas um meio de pagamento que será oferecido pelos prestadores de serviço de pagamento, como bancos e fintechs, em seus diversos canais de acesso, principalmente o celular.

LIMITES

Os parâmetros de valores para transferências e pagamentos por meio do Pix precisarão ser os mesmos de produtos concorrentes. Se um banco estabelece limite de R$ 20 mil para a TED de um cliente, esse também será o limite para o Pix.

CUSTO

Quem fizer pagamento ou transferência pelo Pix não terá nenhum custo.

Nas transferências, o Pix terá uma vantagem em relação à TED e ao DOC – o custo das operações será pago pelo recebedor.

COMO FUNCIONA O PIX

As transações serão feitas principalmente por QR Code e pelo uso da chamada "chave Pix" (um dado pessoal previamente cadastrado), mas também há a possibilidade de fazer o preenchimento manual dos dados.

CHAVE PIX

A partir de 5 de outubro estará disponível o registro da "chave Pix" nas instituições financeiras. O cadastro da chave não é obrigatório. No entanto, o Banco Central diz que é “altamente recomendável” para receber um Pix.

COMO FAZER O CADASTRO DAS CHAVES

1 No app da instituição financeira onde tem conta, informe o dado que quer vincular ao PIX

OUTRAS POSSIBILIDADES DE PAGAMENTO PELO PIX

O Pix também poderá ser usado para pagar compras online, contas de serviços públicos, como água, luz e gás, e taxas governamentais.

 

COMO RECEBER UM PIX

O cliente pessoa física também poderá receber pagamentos e transferências pelo sistema. Veja as opções:

– Gerando um QR Code, por meio do aplicativo da instituição financeira ou de pagamento onde tem conta;

– Informando ao pagador sua chave; ou

– Informando os dados completos de sua conta, que terão de inseridos manualmente pelo pagador.

Concluída a transação, o recebedor receberá em tempo real uma mensagem confirmando o crédito na conta.

O QUE MUDA NA VIDA DO CONSUMIDOR

O Pix vai facilitar os pagamentos e transferências em geral.

 

ATENÇÃO AOS ERROS

 

Por serem quase instantâneos, os pagamentos e as transferências pelo Pix podem exigir atenção maior dos usuários. Após liquidada uma operação, eventuais devoluções somente poderão ser feitas com autorização do recebedor. Em outras palavras, um erro de transferência exigirá que o recebedor dos recursos reconheça o engano e faça o estorno.

 

POSSIBILIDADE DE ACESSO À CHAVE POR TERCEIROS E ROUBO DE CELULAR

 

Apesar de as chaves serem compostas por dados facilmente conhecidos por terceiros, como número de celular ou e-mail, o Banco Central afirma que a segurança do sistema não fica comprometida porque o pagador precisa usar métodos de autenticação que já usa hoje na sua conta corrente, como senha numérica ou identificação biométrica e facial.

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