SUCESSO DEPENDE DE BOM RELACIONAMENTO

 

Lidia Borges

 

Existe um requisito para o sucesso na carreira que é muito utilizado no mundo corporativo. Segundo os consultores de Recursos Humanos, ter bom relacionamento interpessoal no trabalho é tão importante quanto ter as competências técnicas e o conhecimento necessário para desenvolver bem as tarefas diárias. Para quem olha de fora do problema, parece ser a parte mais fácil a ser desenvolvida. Mas é justamente a falta dessa habilidade que acaba impedindo muitos profissionais de progredirem no emprego ou nos negócios.

Em vários casos, o que fica em jogo é a própria vaga na empresa, já que, desde a seleção, os recrutadores estão de olho na forma como o candidato se comporta com os colegas e como desenvolve atividades em grupo. A vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia, Sandra Valéria Nogueira, afirma que a comunicação interpessoal é uma das características essenciais para o desenvolvimento da inteligência social, que, junto com a competência técnica e emocional, levam ao sucesso profissional.

Isto significa que, nas relações com os colegas, é preciso desenvolver a empatia com os outros, saber lidar com as diferenças, interpretar bem os sinais não verbais de uma conversa, mostrar-se atento e disposto a cooperar. Também é preciso estar aberto para receber críticas, de olho no melhoramento. E vale lembrar que tudo isso deve ser praticado no contato com funcionários de mesmo nível, chefes e subalternos.

“O problema é que, quando o profissional está em um nível de dificuldade, não consegue se ver com olhar crítico. Por isso, é muito importante que a pessoa passe a se observar mais nas relações com os colegas, a interpretar suas reações diante do contato com eles e a ficar mais atenta à imagem que o outros têm dela”, frisa.

A partir da autoanálise, a pessoa deve começar a planejar a própria superação, com mudança de hábitos e comportamentos (veja sugestões no quadro). Participar de treinamentos dentro da própria empresa pode ser uma boa alternativa. Mas, em muitos casos, é necessário procurar uma ajuda profissional. “No processo terapêutico, é possível trabalhar o autoconhecimento e programar o desenvolvimento dessas habilidades”, acrescenta.

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