Vexames nas festas? Nunca mais!

Com velocidade espantosa, mais um fim de ano se aproxima. E o cardápio da ceia de Natal, as compras de última hora, as viagens de ano novo, as férias das crianças, a brincadeira do amigo secreto e, é claro, as festas corporativas. Muitos colaboradores entram a fundo no clima dos festejos e esquecem que as confraternizações de fim de ano requerem cuidados para que o funcionário não tenha problemas na continuidade da sua vida profissional.

Para Celso Bazzola, consultor em Recursos Humanos e diretor executivo da BAZZ Estratégia e Operação de RH, o que mais preocupa nas festas empresariais são as saias justas que os participantes, às vezes, se colocam. Em cima desse tema, existem vários pontos que podem gerar desconforto, dentre eles o horário de chegada e saída, como se vestir, como se comportar, limites de ingestão de bebidas alcoólicas, dentre outros. Um mau comportamento pode afetar a sua imagem perante os gestores colegas de trabalho.

“A confraternização é o momento em que a empresa agradece seus colaboradores, estreita a parceria, comemora as conquistas e conclui mais um ano de trabalho, propiciando um encontro descontraído. Lembrando que esses momentos são grandes canais de relacionamentos “networking”, onde há uma aproximação entre todos, independentemente dos níveis hierárquicos”, afirma ele.

Celso Bazzola dá algumas dicas de como se portar em relação às festas corporativas de fim de ano. Ele lembra que estar presente nesses eventos torna-se importante e elegante por parte do colaborador. Caso o funcionário não consiga estar presente, é importante que ele agradeça o convite com antecedência e explique o motivo de sua falta, para que as pessoas não tenham a impressão de que ele não seja sociável e que não goste do ambiente de trabalho.

Atitudes e excessos cometidos pelos participantes são muito comuns em festas empresariais, levando a situações não comuns ou vexatórias. Isto ocorre principalmente quando essas atitudes são ligadas às redes sociais. “Isso pode causar transtornos futuros para a imagem da pessoa, exercendo uma grande influência na vida pessoal e profissional, causando uma má impressão não apenas para seus colegas de trabalho, mas a outras pessoas que possam ter acesso a essas informações”, relata o consultor.

“Na hora da festa, procure estar presente de corpo e alma, deixando a parte tecnológica de lado, exemplos: celulares e tablets. Procure frisar assuntos neutros e evite falar de trabalho. Crie um ambiente de igualdade e procure se relacionar cordialmente com todas as pessoas presentes”, recomenda.

Bom senso

Para o coach de carreira e também consultor de Recursos Humanos da RH Positivo, Rafael Mendes, discrição e bom senso são sempre bem-vindos. “Imagine que a festa de confraternização é uma extensão do seu trabalho e que você estará sendo analisado por suas atitudes como se estivesse na empresa”, orienta.

Respeitar o horário de início e saber a hora certa de “sair de cena” são outros pontos positivos, alerta Rafael. “Se puder levar acompanhantes, tenha certeza sobre a quantidade permitida de convidados”, alerta.

Talvez até seja excesso de cuidado ou perseguição demais para uma ‘simples’ festa de confraternização, mas, segundo Rafael, a maioria dos gestores aproveita para avaliar algumas características que passam despercebidas na correria diária.

“Deve-se lembrar que os colegas e gestores estarão contigo no dia seguinte e qualquer gafe cometida poderá trazer consequências desastrosas para a carreira”, finaliza.

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