Sindicato de Catalão negocia reajuste de salário para trabalhadores

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Catalão-GO (SindCom) está conduzindo a campanha salarial dos comerciários do município.

Os trabalhadores dos setores varejista, atacadista, de material de construção, de gêneros alimentícios e de concessionárias serão beneficiados com as convenções coletivas que serão assinadas pelos representantes sindicais. A data-base das categorias é 1º de abril, porém, as negociações ainda estão em andamento.

Com pautas extensas, as principais reivindicações discutidas na mesa de negociação são: reajuste de salário, implementação do vale alimentação, auxílio creche, prêmio de assiduidade, entre outros itens. De acordo com o atual vice-presidente do SindCom e presidente eleito para o próximo mandato, Everton Alves (Pingo), há uma grande dificuldade em avançar nas negociações. “Todo ano quando a gente chega pra negociar é a mesma conversa.

A choradeira do patrão é demais. Eles sempre alegam que o momento está difícil e que nada pode ser feito. Só sei de uma coisa, o trabalhador não pode esperar mais. Eles precisam ter o salário reajustado”, ressalta.

Segundo ele, o principal objetivo é repor a inflação acumulada do período e garantir aumento real de salário, mas até o momento o sindicato patronal ofereceu um índice abaixo da taxa inflacionária. “Apesar de o momento econômico e político do país ser bastante delicado, não vamos abrir mão da luta. Os trabalhadores estão sendo os mais prejudicados com tudo isso. Queremos o nosso aumento já”, destaca. Além do ganho real, a outra preocupação é a manutenção e implementação de benefícios.

Na oportunidade, o SindCom tem cobrado o cumprimento de pontos que já estão em vigor, como o direito ao assento no local de trabalho nas empresas atacadistas, varejista e de material de construção. Conforme denúncias, a jornada de trabalho também está sendo abusiva em alguns estabelecimentos. “Os trabalhadores cartier replica nos mantêm informados sobre o que acontece na empresa e agora o recado foi dado. Se os patrões continuarem passando por cima da lei, as medidas cabíveis serão tomadas”, afirma Pingo.

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