O Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado de Goiás (SECEG) conta atualmente com mais de 30 mil sócios e após a aprovação da Reforma Trabalhista vem ganhando novos sócios. “Muitos estão preocupados com as mudanças na lei e ainda quem vai representá-los em negociações ou acertos trabalhistas, “ explica Eduardo Amorim.
É o caso do Marcos Bernardino Pereira de Souza que trabalha na N3 Comércio e Serviços.
“ Fui sócio da entidade em 1999 porque sempre busquei os benefícios como médicos, odontológos, cursos e outros. Desta vez retorno à casa trazendo esposa e três filhos, mas também para dedicar meu apoio a este sindicato que sempre nos tratou com seriedade ”, explica Marcos.
Pedro Augusto Lima dos Santos, 25, é vendedor na empresa Agro Universo e encontrou no SECEG a oportunidade de usufruir o que as três unidades ( Vila Nova, Campinas e Garavelo) oferecem a ele e seus pais, mas também como forma de ter um sindicato que o defenda em relação a seus direitos e ainda aumento salarial.
“ Não gostaria de ficar sem o sindicato dos Comerciários porque perderei os benefícios que ele oferece para minha vida e ainda como trabalhador”, fala Pedro, ainda complementando que é “complicado para ele negociar direto com o patrão porque não tem conhecimento jurídico para isso”.
Foi o que aconteceu com André Victor Rodrigues da Silva após trabalhar mais de quatro anos na empresa Novo Mundo, quando foi demitido porque o turno que trabalhava foi extinto. No entanto, ele fazia parte da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes ( CIPA) e procurou o SECEG para que a entidade liberasse sua demissão para a empresa. “ Mas eu não sabia o meu direito corretamente. Foi então que a advogada da entidade explicou que eles teriam que me pagar uma espécie de bonificação por estarem me exonerando, mesmo fazendo parte da CIPA”, esclarece André.
O setor Jurídico do SECEG acompanhou o processo do André na Justiça do Trabalho e ele ganhou R$ 30 mil de indenização. “Este dinheiro, que eu nem esperava, vai me ajudar na reforma da casa que moro”, conta.
Para o presidente do SECEG é uma satisfação saber que o sindicato é visto como um amparo ao comerciário. “ Afinal de contas existimos com objetivos e finalidades certas. Dizem que é na crise que conhecemos os fortes. O SECEG é, e sempre será, um forte”.