Vendas do comércio crescem em março, diz IBGE

 

 

Na comparação com março de 2009, houve expansão de 15,7%. Em relação a fevereiro, crescimento foi de 1,6%.

As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 1,6% em março na comparação com fevereiro, informou nesta quarta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a terceira alta consecutiva do indicador nesta comparação.

Já em relação aos números de março de 2009, o volume de vendas cresceu 15,7%, o melhor resultado para um mês de março desde o início da série histórica da pesquisa, em 2001. Ainda na comparação com março do ano passado, a a receita nominal cresceu 19,1%.

Na mesma comparação, a receita nominal teve aumento de 0,9% em março.

Em 12 meses, o IBGE apurou expansão de 8% no comércio varejista. No primeiro trimestre de 2010, a alta foi de 12,8%.

Com os resultados de março, o IBGE revisou para cima o resultado das vendas de fevereiro: tiveram crescimento de 1,8%, contra a alta de 1,6% divulgada anteriormente. Revisões como essa, segundo o IBGE, são habituais e se justificam quando há dados adicionais coletados nos meses que sucedem a divulgação da pesquisa que causam alterações nos resultados.

Destaques positivos

Entre fevereiro e março, sete das 10 atividades investigadas pelo organismo registraram vendas maiores, como Veículos e motos, partes e peças (10,3%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (8,6%) e Material de construção (3%).

Já no comparativo com março de 2009, o volume de vendas subiu nos oito segmentos analisados, com destaque para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tiveram incremento de 15,3% e "respondeu pela principal contribuição (48,4%) da taxa global do varejo".

O comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, apresentou, na passagem de fevereiro para março, elevação de 5% no volume de vendas e de 3,9% na receita nominal. Ante março do ano passado, essas taxas foram positivas em 22% e 23,8%, respectivamente. No trimestre, corresponderam a 15,5% e 17,2%, na ordem.

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