Governo eleva estimativa para inflação e reduz previsão de expansão da economia

O Ministério do Planejamento aumentou a previsão para a inflação oficial e reduziu as perspectivas para o crescimento das riquezas brasileiras em 2011. Nesta sexta-feira (20), o ministério divulgou a 2ª avaliação bimestral das receitas e despesas primárias.

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) – o indicador oficial do aumento de preços do governo – deverá ficar em 5,7% no fim do ano, de acordo com a avaliação. Na primeira pesquisa, a previsão para a inflação era de 5%.

Ainda assim, se ficar em 5,7%, o IPCA estará dentro da margem de tolerância do governo federal para a inflação. O governo impôs como meta a marca de 4,5%, mas admite que o índice caia a 2,5% ou suba a 6,5%.

Outra notícia ruim é a previsão de aumento do PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas brasileiras). Segundo o estudo do Ministério do Planejamento, a economia brasileira deverá se expandir apenas 4,5% em 2011 – na primeira estimativa, as riquezas iriam aumentar em 5%.

A elevação das riquezas produzidas no país podem se refletir no mercado de trabalho. Isso porque a expansão da economia brasileira  significa aumento da produção da indústria nacional e, em consequência, mais investimentos no setor e mais pessoas contratadas.


A taxa básica de juros, a Selic, atualmente está em 12% ao ano, mas deverá ficar menor, de acordo com o Planejamento. A previsão é de que o nível médio da Selic fique em 11,74%, contra 11,58% na primeira avaliação. Quanto maior o juro básico, mais caros ficam os empréstimos para o brasileiro, já que o crédito fica mais escasso no mercado.

O dólar também deverá fechar o ano frágil em relação ao real. A moeda americana, que está cotada a R$ 1,61, deverá encerrar 2011 com exatamente este valor, segundo o Ministério do Planejamento. A estimativa da segunda avaliação do ano caiu em relação à primeira, quando o governo esperava que o dólar fechasse o ano a R$ 1,70.

 

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