Alta no custo da cesta chega a 10,49%

       Todas as 17 capitais brasileiras onde o DIEESE  realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica registraram, em março, alta no preço dos gêneros alimentícios essenciais. Os aumentos foram muito expressivos em cidades como São Paulo (10,49%), Recife (9,74%), João Pessoa (9,49%) e Brasília (9,00%). As menores variações foram verificadas em Natal (2,91%), Fortaleza (3,13%), Manaus (3,31%) e Vitória (3,33%).

     Também no acumulado dos três primeiros meses deste ano, o custo da cesta básica subiu em todas as 17 cidades pesquisadas.  As maiores variações  foram anotadas em Recife (17,92%), João Pessoa (15,04%), Salvador (13,96%), Rio de Janeiro (12,59%) e São Paulo (11,20%).  Os menores aumentos foram verificados em Fortaleza (3,09%), Belo Horizonte (4,86%) e Belém (5,58%).

    Já e m comparação com março de 2009, somente em Goiânia a variação acumulada é negativa (-1,10%) e em Fortaleza, o aumento fica apenas em 1,80%. As elevações mais expressivas foram apuradas em Recife (15,12%), São Paulo (14,35%) e João Pessoa (12,35%).

     Mais uma vez, o maior custo para a cesta básica foi registrado em Porto Alegre, com R$ 257,07.  São Paulo apresentou o segundo maior valor (R$ 253,74), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 240,22). O menor custo foi apurado em Aracaju (R$ 181,70).

    O valor do salário mínimo necessário para março  foi estimado em R$ 2.159,65, ou seja, 4,23 vezes o mínimo em vigor de R$ 510,00.  Em fevereiro, o piso mínimo ficava em  R$ 2.003, 30.   Em março de 2009, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.005,57. 
 
 

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