Um biomédico inglês, especialista em longevidade, disse que, no futuro próximo, as pessoas poderão viver mil anos. Mil anos. Um milênio. Será que o mundo está preparado para isso? O biomédico britânico prevê essa possibilidade. Ele afirma que em duas décadas muita gente chegará aos 150 anos de idade e que os médicos terão todas as ferramentas para curar o envelhecimento, extirpando as doenças decorrentes da idade e prolongando a vida indefinidamente . A idéia seria adotar a geriatria preventiva. Ou seja, as pessoas irem regularmente a uma clinica geriátrica para reparar danos moleculares. Uma espécie de manutenção com terapias genéticas, com células-tronco, estimulação imunológica e outras técnicas. Algo como ir ao dentista para evitar cáries. Aubrey de Grey é um sujeito polêmico ao começar pela aparência. Usa uma barba longa e parece bem mais velho. Ele tem 47 anos. As teses dele são embasadas em fatos. A longevidade tem mesmo aumentado, sistematicamente, nos últimos anos graças aos avanços da medicina e as mudanças de hábito. Atualmente, a longevidade humana cresce, em média, três meses por ano e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que haverá 1 milhão de pessoas centenárias no mundo até 2030. Por enquanto, a pessoa mais velha do mundo, registrada pelo livro dos recordes, viveu 122 anos. As ideias de Grey são tão ambiciosas que o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), uma das universidades mais prestigiadas do mundo, ofereceu um prêmio de US$ 20 mil para quem provasse o contrário. O fato é que ninguém levou a bolada. Se essa previsão de vida até mil anos é uma pseudociência ou uma possibilidade real, só o tempo, literalmente, dirá.
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