Brasil bate recorde de criação de empregos até agosto

 

O Brasil bateu recorde na criação de empregos nos primeiros oito meses do ano (janeiro a agosto) com a geração 1,954 milhão de vagas com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. O recorde anterior havia sido registrado em 2008, quando 1,803 milhão de vagas foram criadas nos primeiros oito meses do ano.

Para o mês de agosto o resultado também foi recorde, com criação de 299.415 vagas com carteira assinada. O melhor resultado da história do Caged para o mês de agosto foi registrado no ano passado, com criação de 242.126 novas vagas, no primeiro mês de recuperação no mercado de trabalho após a crise financeira mundial.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que o país está retomando a onda do crescimento, com o melhor agosto do Caged e os melhores oito primeiros meses do ano.

– Agora teremos mais três recordes sucessivos de recordes, como eu já havia previsto, de agosto a novembro com recorde na criação de empregos no país.

O desempenho em agosto, de acordo com o ministério, ocorreu graças ao recorde em vários setores, como o de serviços, que teve recorde na criação de empregos com 128.232 novas vagas, crescimento de 0,93%. A indústria da transformação também teve o melhor resultado para o período com 70.393 novas vagas, alta de 0,90 %.  O comércio também teve recorde no período com 65.083 novas vagas, alta de 0,86 %.

 

2010 – A recuperação brasileira da crise financeira mundial e o alto ritmo de crescimento econômico brasileiro no primeiro semestre são os principais motivos para a elevação das contratações com carteira assinada. Em 2009, apesar da crise, o país teve criação de quase 1 milhão de empregos. Para o ano,  o Ministério do Trabalho espera criar 2,5 milhões de empregos.

Nos meses de maio, junho e julho, no entanto,  houve desaceleração na criação de empregos, e o mês passado foi o segundo seguido sem recorde. Apesar disso, o ministro Carlos Lupi não acreditava que o crescimento menor nos últimos três meses comprometesse a meta de fechar o ano com criação recorde de vagas de trabalho.

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