Brechós: Comércio inova com o passado

Vestindo a estampa do desapego, os brechós da capital estão expandindo, se reinventando e atraindo um público mais jovem, descolado e seletivo. Com ares mais modernos e semelhantes às lojas convencionais, as grifes estão invadindo esses tipos de estabelecimentos muitas vezes vítimas de preconceito, de gente que torce o nariz para as peças usadas. Prova dessa guinada é que o Sebrae-GO está iniciando um estudo com o intuito de entender, contribuir e organizar o setor.

O levantamento do Sebrae-GO é baseado num estudo nacional sobre o setor. Ainda em fase embrionária, não existem dados regionais sobre a quantidade desses tipos de estabelecimentos e suas características.

Conforme levantamento nacional, entre os dias 31 de março deste ano e 16 de maio de 2015, o número de empresas que comercializam produtos usados saltou de 12,6 mil para 13,2 mil em todo o País.

A reportagem de O POPULAR foi às ruas e apurou junto aos proprietários de brechós que este movimento também ocorre em Goiânia. Por isso, a inovação não é vista como alternativa, mas como prioridade para não fechar as portas.

Custo

Segundo proprietários, peças seminovas, em bom estado de conservação, podem ser encontradas, em média, custando até 40% do preço das lojas. Inclusive, a negociação e seleção das peças são consideradas pontos-chaves para o sucesso do negócio. A queda de braço é robusta. Em geral, afirmam, os fornecedores tendem a valorizar a peça no momento da venda e depreciar na hora de comprar.

Facebook
Twitter
LinkedIn