Confiantes de que os consumidores continuarão com o pé no acelerador, especialmente neste fim de ano, que deve ter o melhor Natal em mais de uma década, as Americanas investiram R$ 111,8 milhões na expansão e na reforma de lojas. Desde janeiro, foram inaugurados 35 pontos de vendas e outros 35 deverão ser abertos até o fim de dezembro. Para 2011, a companhia prevê a entrada em operação de mais de 50 lojas e, nos próximos quatro anos, terá inaugurado 400 pontos no país.
Uma das maiores donas de shopping centers do Brasil, a Aliansce também não tem do que reclamar. O lucro líquido acumulado entre julho e setembro atingiu R$ 16,6 milhões, ficando 34,8% acima do registrado nos mesmos três meses de 2009. As vendas avançaram 28%. Às vésperas do Natal, os centros de compras administrados pela companhia estão com 97,9% de ocupação. Nesse contexto, a Aliansce não poupou e desembolsou R$ 75,4 milhões para ampliar a sua participação no Supershopping Osasco, na grande São Paulo. É nas periferias das principais metrópoles do país onde a expansão do consumo tem se mostrado mais vigorosa.
Mas não é apenas nas lojas de rua ou de shopping que os consumidores estão gastando o que têm e o que não têm — nesse caso, recorrendo ao crédito farto. O comércio eletrônico também apresenta bom desempenho. Tanto que a receita líquida consolidada da B2W, maior empresa do setor, controladora das marcas Americanas.com, Submarino e Shoptime, somou R$ 1,01 bilhão no terceiro trimestre do ano, com aumento de 8% ante igual período de 2009. Já o lucro líquido da companhia entre julho e setembro foi de R$ 2,5 milhões, com queda de 75%, devido à ampliação dos investimentos
Vicente Nunes