O presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio nos Estados de Goiás e Tocantins (FETRACOM GO/TO), Edson Geraldo Garcia, assim como o primeiro secretário da entidade João Ribeiro Neto, o segundo secretário Hernani Cezar da Silva e o diretor de Comunicação Breno Ayres, foram convidados de honra para sessão especial em homenagem aos trabalhadores que aconteceu na sexta-feira, 30, na Câmara Municipal de Goiânia.
A sessão teve o objetivo de manifestar apoio pela aprovação da emenda que tramita no Congresso Nacional e propõe a redução da jornada de trabalho de 44h para 40 h semanais. Além do presidente da FETRACOM GO/TO , outros membros da entidade estiveram presentes como Arioldo Carvalho Vasconcelos (Seacom), Roney Teodoro da Silva (Semprefar), Djavan Geovanni Correia, Levi Luiz Tavares, Valtenio Dias de Oliveira.
Participaram da realização desse evento várias centrais sindicais, inclusive o tesoureiro da Força Sindical em Goiás e do Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado de Goiás (Seceg), Aloísio Silva Aguiar. Representando o Governador Alcides Rodriguês, esteve presente a Superintendente do Trabalho da Secretaria de Cidadania e Trabalho de Goiás, Odessa Arruda, o representante do Prefeito de Goiânia Paulo Garcia, foi Osmar Magalhães.
HISTÓRIA – Há 124 anos (1886) uma greve geral acontecia no principal centro industrial dos Estados Unidos, Chicago. Milhares de trabalhadores foram às ruas protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Houve repressão e violência. Três anos depois o 1º de maio foi definido durante Congresso Socialista em Paris como dia internacional do trabalhador.
Hoje, mais de cem anos depois, os trabalhadores ainda lutam por melhores condições de trabalho. A sessão proposta pelo veread
or Fábio Tokarski (PCdoB) focou além da homenagem, de manifestar pela aprovação da PEC 231/95. Tal emenda propõe que a jornada de trabalho seja reduzida . Essa luta é histórica em nível mundial. Na Alemanha e Argentina, por exemplo, a carga horária já é de 38 horas. No Canadá chega a 31.