Por R$ 17,6 milhões – R$ 300 mil a mais do que o valor mínimo de avaliação -, a Companhia Brasileira de Distribuição, holding que controla os supermercados Pão de Açúcar, Extra e Assai, adquiriu ontem o ponto comercial da Rede Marcos localizado na Avenida S-1, no Setor Serrinha. A única proposta apresentada para a compra do ponto comercial foi aprovada numa tumultuada assembleia geral de credores do Marcos, realizada ontem a tarde, na sede social dos funcionários da Caixa Econômica Federal, em Goiânia.
A empresa se comprometeu a pagar os R$ 17,6 milhões à vista acordo com a assessoria de comunicação da empresa, a partir de agora será estudado qual é a melhor bandeira para ser instalada na loja da Serrinha (Extra, Pão de Açúcar ou Assai) e que ainda não há definição de quando a loja será aberta, embora seja no próximo ano, nem o valor dos investimentos a serem feitos. Parte do dinheiro da venda será usado para fomentar o caixa do Marcos. A outra parte será destinada ao início do pagamento dos credores – fornecedores e ex-empregados do Marcos -, cuja dívida total está estimada em cerca de R$ 45 milhões. Desse valor, R$ 6 milhões são relativas dívidas trabalhistas.
O administrador judicial da Rede Marcos, Mauracy Andrade de Freitas, da Andrade Advogados Associados, disse que esperava que outras empresas também apresentassem propostas para a compra dos três pontos comerciais do Marcos – além da Serrinha, os da Avenida D, no Setor Marista, e da Praça das Mães, no Setor Oeste.
Mas o administrador reconhece que a venda do ponto da Serrinha já vai dar uma injeção de recursos na empresa, tirando-a do estado de pré-falência em que se encontra. Os outros dois pontos comerciais do supermercado Marcos que não foram vendidos ontem e agora poderão ser leiloados judicialmente, conforme está previsto na lei da Recuperação Judicial, já com alienação autorizada pelo juiz da 11ª Vara Civel de Goiânia, Carlos Luiz Damacena, a pedido dos próprios donos da rede, e que teve também a aprovada da assembleia gponto da Serrinha já vai dar uma injeção de recursos na empresa, tirando-a do estado de pré-falência em que se encontra.
Os outros dois pontos comerciais do supermercado Marcos que não foram vendidos ontem e agora poderão ser leiloados judicialmente, conforme está previsto na lei da Recuperação Judicial, já com alienação autorizada pelo juiz da 11ª Vara Civel de Goiânia, Carlos Luiz Damacena, a pedido dos próprios donos da rede, e que teve também a aprovada da assembleia geral de credores.
Acordo – Foi graças a um acordo de cavalheiros entre os advogados do banco HSBC, dos fornecedores e dos trabalhadores, com a intermediação do administrador judicial, Mauracy Andrade, que o ponto comercial do Marcos da Serrinha foi vendido ontem. Na abertura da assembleia geral de credores, ontem às 14 horas, o advogado do HSBC interpôs um recurso pedindo a suspensão da reunião.
Ele alegou que o Marcos não cumpriu totalmente o acordo de dação de um imóvel como pagamento da dívida, porque a escritura ainda não foi lavrada no cartório por pendências de quitação de IPTUs atrasados. Depois que a assembleia de credores foi interrompida, por duas vezes, para negociações, é que os advogados chegaram a um acordo, e os envelopes com as propostas da CDB foram abertos. Além do ponto da Serrinha, o grupo Pão de Açúcar chegou a propor a compra do ponto da avenida D, por R$ 3 milhões, valor bem inferior ao de avaliação (R$ 13 milhões). Mas, quando os representantes da empresa perceberam que não havia outras propostas, eles voltaram atrás e cancelaram a proposta, mantendo apenas a da Serrinha, cujo negócio foi fechado.