Depois do Banco do Brasil, a Caixa anunciou hoje (10) a redução de tarifas de serviços. Tanto no caso de pessoas físicas quando no de jurídicas, a diminuição pode chegar a 25%, informou o banco. Os novos valores entram em vigor na próxima segunda-feira (15).
“A redução de tarifas alcança clientes antigos e novos, independentemente de seu relacionamento com a Caixa”, destaca o banco. Para os novos clientes, a instituição lançou a ação promocional de isenção da tarifa de confecção de cadastro, no valor de R$ 30 para pessoas físicas e de R$ 28,5 para pessoas jurídicas.
No caso dos serviços prioritários, foram reduzidos os valores de dez tarifas de pessoas físicas e jurídicas. Entre as mudanças está a tarifa de emissão da segunda via do cartão de débito, que passou de R$ 7 para R$ 5,35. O fornecimento de folhas de cheque também ficou mais barato (de R$ 1,2 para R$ 1,05), assim como a ordem de pagamento (de R$ 25 para R$ 23,8).
De acordo com a Caixa, para a cesta padrão de serviços voltada a pessoas físicas, que envolve os serviços de saque, extrato e transferência de valores entre contas na própria instituição, a tarifa foi reduzida em 5%, passando de R$ 10 para R$ 9,5.
Em abril deste ano, a Caixa, lançou o programa de redução de taxas de juros. De acordo com o banco, com o programa, de março a agosto deste ano, a carteira de crédito da Caixa cresceu de R$ 268,8 bilhões para R$ 316 bilhões, expansão de 17,5%. “A participação da Caixa no mercado de crédito subiu de 13% para 14,3%, sem interferência negativa na inadimplência, que tem se mantido estável nos últimos 12 meses”, diz o banco. Em abril, o Banco do Brasil também anunciou redução de taxas de juros e as instituições públicas foram seguidas pelas privadas nessa estratégia.
Na última segunda-feira (8), o Banco do Brasil anunciou a redução de tarifas de sete pacotes de serviços e de 24 tarifas prioritárias, a partir de segunda-feira. O vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, evitou dizer se a decisão de reduzir tarifas foi uma determinação do governo. “Existe um clamor da sociedade por preços mais baratos e a gente, por ser banco público, resolveu ajustar”, destacou.